29 de mai. de 2009

Primeiro banco comunitário do Rio Grande do Sul será lançado neste sábado. Entrevista especial com Eduardo Vivian da Cunha

Será inaugurado, neste sábado, o primeiro banco comunitário do Rio Grande do Sul. Localizado numa das regiões mais pobres de São Leopoldo, ele surge com um papel ousado, mas que, baseado em outras experiências parecidas, pode dar muito certo. Com o objetivo de promover o desenvolvimento local, introduzindo uma moeda própria, o banco comunitário será gerenciado pelos próprios moradores da região oeste da cidade, que abrange os bairros São Miguel, Vicentina, Paim e São João Batista. "É uma das regiões mais carentes de São Leopoldo", explicou o técnico Eduardo Vivian da Cunha, que encabeçou o projeto junto com a Associação Amigos em Ação.

Eduardo contou à IHU On-Line, numa entrevista realizada pessoalmente, como se constitui um banco comunitário e quais os planos para o projeto que está sendo lançado em São Leopoldo. "A pessoa que possui problema de crédito na praça não terá, necessariamente, dificuldade para fazer empréstimo num banco comunitário. Com isso, este acaba promovendo uma lógica de vizinhança, de comunidade, porque obriga as pessoas a se conhecerem", destacou.

Eduardo Vivian da Cunha é engenheiro químico, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É mestre e doutor em Administração, pela Universidade Federal da Bahia, onde atualmente é técnico de projetos de Economia Solidária. Na Unisinos, atua como técnico em cooperativismo no programa Tecnologias Sociais para Empreendimentos Solidários.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – O que é um banco comunitário?

Eduardo Vivian da Cunha – O banco comunitário é um instrumento para a promoção do desenvolvimento local. Ele é baseado na lógica da Economia Solidária, portanto segue princípios como os da cooperação, solidariedade, geração de trabalho e renda, mas sob outra ótica. Esses são elementos que trabalhamos no programa Tecnologias Sociais para Empreendimentos Solidários aqui na Unisinos. Para a promoção do desenvolvimento local, o banco comunitário tem alguns instrumentos específicos e algumas formas de agir típicas da Economia Solidária. Há uma experiência que é muito emblemática no Brasil e serve de exemplo para muitos: o Banco Palmas. Ele fica em Fortaleza, no Ceará, num bairro chamado Palmeiras. Existe muito material na internet sobre ele. Lembro até de um Globo Repórter que fez uma reportagem sobre esse banco, ao falar de geração de renda.

IHU On-Line – Quais as principais diferenças de um banco comunitário para um banco tradicional?

Eduardo Vivian da Cunha – Ele se chama banco porque lida com a questão financeira, mas no jeito de operar ele é muito diferente do banco tradicional. Em primeiro lugar, o banco comunitário é autônomo. O proprietário dele é a comunidade, que gerencia fundos e recursos. Além disso, ele lida com a questão do microcrédito a partir de uma outra lógica. O dinheiro que o banco comunitário tem é usado para fomentar a geração de trabalho, renda e consumo, atuando diretamente no desenvolvimento local. São pequenos empréstimos que a pessoa faz para negociar e consumir. No entanto, a forma de liberação de crédito é diferente. No banco convencional, existe uma burocracia própria, se consulta o SPC, o Serasa etc. No banco comunitário, os cuidados para empréstimo segue uma lógica de vizinhança. Para liberar o microcrédito, a vizinhança é consultada, ou seja, pessoas que conhecem quem quer fazer o empréstimo. Portanto, pede-se o aval da comunidade. A pessoa que possui problema de crédito na praça não terá, necessariamente, dificuldade para fazer empréstimo num banco comunitário. Com isso, este acaba promovendo uma lógica de vizinhança, de comunidade, porque obriga as pessoas a se conhecerem.

IHU On-Line – E quem trabalha no banco agirá de que forma para conversar com a comunidade sobre um ou outro cidadão que precisa dos serviços do banco comunitário?

Eduardo Vivian da Cunha – Nós os chamamos de agentes de crédito. Eles recebem a solicitação e, em determinado dia da semana, visita a pessoa, quem ela indicou, enfim, faz um apanhado da vida financeira dela para ver em que medida o banco pode ajudá-la. Esse aspecto envolve menos o julgamento do que o que um banco comum pode fazer em relação a uma pessoa. Muitas vezes, esta vai ao banco pedir uma coisa e ele acaba sugerindo outras coisas, porque percebe algumas dificuldades. Então, o banco comunitário pode contribuir com ideias que irão ajudar mais do que a pessoa pensava.

IHU On-Line – E quem pode usufruir do banco comunitário?

Eduardo Vivian da Cunha – Como o banco é comunitário, ele está situado numa região. Neste caso, está ligado aos bairros São Miguel, Vicentina, Paim e São João Batista, na região oeste de São Leopoldo. Então, o público-alvo do banco são as pessoas da comunidade. Esse é o primeiro critério. Fora isso, existe uma lista de critérios para realizar o empréstimo para a pessoa, como ser maior de idade, ser morador desta região há mais de um ano, ter referências na vizinhança, e assim por diante. Esses critérios foram criados pelo Comitê Gestor do banco comunitário.

IHU On-Line – Quais as peculiaridades da zona oeste de São Leopoldo para receber o banco comunitário?

Eduardo Vivian da Cunha – Como o papel é a promoção do desenvolvimento, normalmente ele se situa na região mais vulnerável da cidade. Nesta região, há uma criminalidade grande, principalmente na região da Vicentina e Paim. O índice de pessoas ajudadas por programas assistenciais é maior. É uma das regiões mais carentes de São Leopoldo.

IHU On-Line – Como o Comitê gestor foi eleito?

Eduardo Vivian da Cunha – O projeto foi feito junto com uma associação da comunidade e, ao pensarmos num banco comunitário, concluímos que ele deveria ser, portanto e obviamente, o mais comunitário possível. Então, deveria envolver as pessoas da comunidade, ou seja, elas deveriam "tocar" o banco. Estou como técnico do projeto, mas meu papel é o de ajudar a crescer. Depois, posso até me manter vinculado de alguma forma, mas não estarei à frente do projeto. Foram feitas reuniões abertas para toda a comunidade divulgando o projeto. A partir disso, perguntamos quem queria se envolver no projeto, pois um comitê gestor estava sendo formado. Quem quis se envolver está dentro do projeto. O comitê gestor está definindo os critérios para se ter acesso aos serviços do banco, assim como também as às linhas de crédito que ele irá oferecer a partir da realidade da região. O comitê também vê a questão da moeda social.

IHU On-Line – E a comunidade que não está no comitê, mas quer se envolver, pode, por exemplo, investir no banco?

Eduardo Vivian da Cunha – Boa questão. As pessoas podem se envolver a qualquer momento, pois as reuniões são sempre abertas. Também podem ser usuários, pedindo empréstimos etc. No entanto, investir fazendo depósitos depende de um marco legal. Hoje, um banco comunitário não possui uma instituição jurídica própria e está vinculado a uma associação, não tendo, portanto, CNPJ... Então, ele precisa se constituir legalmente para receber investimentos, além de precisar ser uma cooperativa de crédito. Não é qualquer marco que permite isso. É uma dificuldade dos bancos comunitários. Existe, inclusive, uma discussão grande sobre o marco nacional de um banco comunitário. Este funciona com muita dificuldade porque não existe uma lei que ampare e permita seu fucionamento, por isso não podem receber depósitos. A maioria dos bancos comunitários do país são associações, que não podem receber depósitos. Esse é um horizonte para trabalharmos no banco comunitário. Ele pode se constituir numa cooperativa de crédito ou como agente bancário. Assim, teríamos um banco comunitário que funciona como correspondente de outro banco.

IHU On-Line – Como isso vocês mostram, num momento de crise financeira, que uma outra economia é possível...

Eduardo Vivian da Cunha – Exato. Eu estava olhando uma entrevista que a Folha de S. Paulo fez com um economista belga, Bernard Lietaer, que participou da constituição do Euro. Ele fala justamente sobre essa questão, estudando a questão das moedas complementares na Europa. Fez comentários sobre o Banco Palmas e as experiências de bancos comunitários no Brasil. Diz ainda que o que tem visto na Europa e no Brasil é que os bancos comunitários agem num processo anticíclico. Ou seja, quando acontece uma crise, a moeda oficial se torna mais escassa e há uma redução da atividade econômica, o que faz com que as pessoas busquem mais a moeda social, que acaba crescendo e tapando o furo da crise. Então, ela é o processo anticíclico da crise e ajuda a manter as pessoas em períodos de crise.

IHU On-Line – Como funciona a moeda social?

Eduardo Vivian da Cunha – Ela é um elemento muito forte nos bancos comunitários. É uma moeda constituída localmente pelos moradores da região e que circula só nesse espaço. O papel dela é permitir que a riqueza fique o maior tempo possível dentro daquela região, pois, se ela é aceita só ali, a comunidade precisa comprar num mercadinho do bairro, e quem recebe a moeda social tem condições de aumentar sua produção, gerar postos de trabalho. Uma irá ajudar o outro. O papel da moeda social também é promover o desenvolvimento social. Existe pouca poupança líquida naquela região, e a moeda social contribuiu para o aumento disso.

Fonte:

WWW.unisinos.br/ihu, 29 de maio de 2009.

20 de mai. de 2009

Escola de Fé, Política e Trabalho 2009. 3ª Etapa

"Somos educados para o silêncio." Talvez seja esta a frase mais carregada de simbologia pronunciada pelo padre Dr. Pedrinho Guareschi – PUC/RS sábado (16/05) um dos assessores desta 3ª etapa da Escola de Fé, Política e Trabalho.

O tema proposto para ele foi "Da alienação à conscientização para uma prática libertadora" e utilizando sua irreverência e alegria aliado aos métodos pedagógicos e conhecimento profundo sobre Paulo Freire onde afirmava não existir saber mais, ou saber menos, mas saberes diferentes foi mostrando os caminhos que nos levam a alienação, do que acontece em nossa volta, bem como os meios que os 'donos do saber' utilizam para nos manter neste estado de não participação e acomodação. Exemplos práticos de como as notícias chegam à população e os interesses por trás da notícia serviram de modelo para entendermos como nos tornamos alienados.

O grande desafio, portanto nos diz Pedrinho, é fazer a caminhada que nos conscientiza e nos faça realizar, em nossas práticas, ações capazes de transformar a nossa realidade e a realidade dos outros.

Para isso é fundamental fazermos o "processo infinito em busca das respostas as perguntas que somos capazes de fazer" só assim seremos capazes de criar consciência do que somos e do que realmente somos responsáveis por aquilo que realizaremos. Através dos saberes (diferentes) de cada pessoa vamos trocando experiências que nos levam a criar ações capazes de nos libertar e mudar as situações de exploração e manipulação em que vivemos.

Tivemos do domingo (17/05) a presença do padre Dr. Pedro Kramer – ESTEF, convidado a falar sobre Bíblia com o tema: "Projeto de uma sociedade sem empobrecidos e excluídos", a partir do livro do deuteronômio e em confronto com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Com muita alegria recebemos também a presença do padre jesuíta, Pe. Toni (Antonio Pedraz), de Honduras, que através do Instituto Humanitas – IHU Unisinos, nosso parceiro estratégico, tomou conhecimento da escola e quis conhecer a Escola. Ficou impressionado com o número de participantes e os temas propostos...

Nossa gratidão a Deus pela ajuda de tantas pessoas que dão do seu tempo e do seu trabalho para que esta Escola seja uma realidade.

Zeca Somensi,
Pela equipe.

18 de mai. de 2009

3ª etapa Escola de formação Fé, Política e Trabalho

Nos dias 16 e 17 de maio realizou-se a 3ª etapa da Escola de Fé, Política e Trabalho, uma iniciativa da Diocese de Caxias do Sul, através da Cáritas, com a parceria do Instituto Humanitas-Unisinos.

O tema trabalhado no sábado foi: "Da alienação à conscientização para uma prática transformadora da realidade", com a assessoria do Prof. Dr. Pedrinho Guareschi, da PUC/RS (Pontifícia Universidade Católica).
No domingo o tema foi: "Projeto de uma sociedade sem exclusão", com a assessoria do Dr. Pedro Kramer, da ESTEF (Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana).
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Assessores da terceira etapa:

Pedrinho Guareschi
Dados da titulação máxima
Curso/Área: Ph.D em Psicologia Social e Comunicação
Universidade onde obteve a titulação: Universidade de Wisconsin, USA.
Início: 05/1980 Término: 05/1989
Currículo Resumido:
*Dois pós-doutorados: Univ. de Wisconsin, agosto 1990-maio 1991. Universidade de Cambridge, Inglaterra: julho, 2001 a abril, 2002.
*Formado em Filosofia (Famimc), Teologia (Instituto de Estudos Redentoristas) e Letras (UFP). Pós-Graduado em Sociologia (PUCRS).
*Professor e Pesquisador (CNPq, nível 1), do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS. Autor de 8 livros como único autor e 15 como co-autor. Mais de 60 artigos em revistas científicas.
*Assessor de grupos e movimentos Populares no Brasil e América Latina.

Dr. Pedro Kramer
Área de Conhecimento: Bíblia - Antigo Testamento. Doutor: Título do trabalho: Origem e legislação do Deuteronômio. Programa de uma sociedade sem empobrecidos e excluídos.
Mestrado: Área: Bíblia - Antigo Testamento - Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Graduação: Instituição: Theologische Fakultät Paderborn (Alemanha). Curso: Filosófico-teológico
Várias Publicações de Livros:
Experiência Docente: Desde 1980 na Faculdade de Teologia da PUCRS. Desde 1991 na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, Porto Alegre.

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Neste sexto ano de edição da escola, estamos com um grupo de mais de 100 participantes, provenientes de 23 municípios, inclusive fora da abrangência de nossa Diocese, como por exemplo, Canoas, Porto Alegre, Dois Irmãos, Vacaria, Torres, Canela, Montenegro, São Leopoldo, Harmonia e São José do Sul.

Esta escola é destinada à lideranças comunitárias, sociais, políticas e sindicais; agentes de pastoral, professores, funcionários públicos, vereadores, estudantes e lideranças de organizações populares.

São 10 etapas durante os meses de março a dezembro, sempre no terceiro final de cada mês, totalizando 170 horas/aulas, com certificado da UNISINOS.



Esta escola tem como objetivo:


Contribuir para a formação e articulação de lideranças nos vários âmbitos de atuação da realidade, gestando a criação de uma mentalidade nova, mais de acordo com o Ensino Social da Igreja, que permita um sentir e agir cristão comprometido e responsável pela construção de uma sociedade solidária.

Diretrizes da Escola:
1. Compromisso com a autenticidade da prática da fé;
2. Compromisso com os valores éticos e evangélicos tais como a vida, a solidariedade, a justiça, a fraternidade e a coerência;
3. Compromisso com a construção de uma sociedade democrática, culturalmente plural, economicamente justa, ecologicamente sustentável, socialmente solidária e eclesialmente de comunhão e participação;
4. Compromisso de favorecer um espaço e mentalidade que dê condições de se relacionar com o diferente, fazendo a experiência da convivência, do diálogo e da tolerância para um relacionamento aberto ao pluralismo.
5. Compromisso e ousadia de buscar saídas simples e coerentes para os problemas mais prementes do povo, principalmente os mais empobrecidos, apostando em caminhos novos.
6. Compromisso de que os participantes, a partir de uma metodologia participativa, possam conhecer e interpretar cada vez melhor a realidade local para um agir mais consciente.
7. Compromisso de proporcionar um acompanhamento sistemático e integral às pessoas que assumem conscientemente sua fé, atuando nas várias instâncias da realidade.

8 de mai. de 2009

Missiva

Perguntas?

 

Acho que essa mudança climática sai verão, entra outono, pouca chuva, friozinho no amanhecer e entardecer me deixou confuso. Lendo e assistindo as 'notícias' por aí fiquei cheio de dúvidas que compartilho agora com vocês e como estou um pouco afastado talvez as respostas já tenham aparecido e eu não vi, não ouvi e não li.

 

Que diferença tem entre uma empregada doméstica contratada por um deputado e paga como se fosse secretária parlamentar e uma filha de ex-presidente da República que também é contratada como secretária parlamentar por um senador, mas não vai ao senado porque prefere fazer o trabalho em casa, como se também fosse empregada doméstica só que de luxo? Porque a empregada doméstica tem que ser demitida logo e a filha do ex-presidente não. Depois de um tempinho ela pede dispensa? E aqui nem vamos comentar sobre as contratações feitas desta forma tão 'esperta'.

 

Será que só agora os nossos bravos jornalistas comprometidos (sempre comprometidos com a verdade, deixo claro) notaram que tinha muita gente sem fazer nada ou em cargos sem função nenhuma em Brasília? Porque muitos destes jornalistas não disseram que os tais furos jornalísticos na verdade foram dossiês prontos que receberam de mão beijada? Será que é só em Brasília que tem estas mordomias? Estados e municípios não? Caso este fato exista também nos estados e municípios para denunciar tem que olhar o partido do (a) prefeito (a) e governador (a) antes?

 

Tudo bem descobriram (?) que o Senado tem ou tinha centenas de diretores, que tanto deputados como senadores além de um salário muito bom para os nossos padrões ganham mordomias, viagens para parentes e amigos e isso nos revolta, mas e as grandes fazendas improdutivas e de duvidosas aquisições? E as empresas que recebem os incentivos fiscais, seja do município, estado, país e que não assumem nenhum compromisso com as pessoas, meio ambiente, com salários dignos, com a empregabilidade? Isso não devia nos revoltar também? E as empreiteiras doam dinheiro 'por fora' e 'por dentro' para senadores, deputados, partidos e outras instituições a título de filantropia?

 

Deputados corruptos, senadores corruptos, juízes corruptos, advogados corruptos, policiais corruptos todos corruptos e corrompidos. E os que corrompem, quem são? ETs talvez?

 

Porque a generalização? Porque só agora toda esta lama apareceu? Será que estão desviando o foco e tirando de cena que fato e que pessoas?

 

Ouvi e li por aí que neste nosso estado tido e havido como o mais moderno, democrático, trabalhador, econômico e socialmente justo tem aqui na nossa região, que é a mais próspera e pujante, alunos tendo aulas em containeres – perdão, corrigindo: "módulos metálicos habitáveis" - e que os inteligentes e doutos estudam a possibilidade de transformar escolas fechadas em presídios. É isso mesmo? Não seria e deveria ser o contrário?

 

A governadora saiu, o vice viajou e o Estado foi governado por celular. É isso ou não sentimos falta deles?

 

Todos nós temos preocupações com o meio ambiente, sua preservação e a necessidade de se fazer algo e imaginamos logo proteger a Amazônia, o Oceano Atlântico, que devem e precisam de proteção, mas porque não começamos com os nossos pequenos gestos e que são fáceis de realizar tais como: diminuir o consumo e separar o lixo?

 

O regime político que se instaurou no Brasil de 1964 a 1985 que fechou Congresso, prendeu, bateu, perseguiu, reprimiu, torturou e matou gente pode ser chamado e aceito por ditabranda ou pequenos excessos? O correto não é ditadura mesmo, seu nenhum eufemismo?

 

Essa eu tirei do Blog do Emir Sader: "Que sociedade é esta que, quando alguém diz que não estava feliz no meio de tanto treino, tanta pressão, tanta grana, tanta viagem, que prefere voltar à favela onde nasceu e cresceu, compra cerveja e hambúrguer para todo mundo, fica empinando pipa – se considera que está psiquicamente doente e tem que procurar um psiquiatra? Estará doente ele ou os deslumbrados no meio da grana, das mulheres, das drogas, da publicidade, da imprensa, da venda da imagem? Quem precisa mais de apoio psiquiátrico: o Adriano ou o Ronaldinho Gaucho?"

 

Depois da reunião do G20 é verdade que acabarão os paraísos fiscais e o consenso de Washington?

 

E esta crise do sistema capitalista é dos brancos de olhos azuis, negros de olhos castanhos ou amarelos de olhos pretos?

 

Como entender um cristão fazer uma defesa com tanta força e cheia de argumentos a favor da vida contra o aborto e com a mesma força defender a pena de morte?

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes está nas ruas ou na mídia?

 

Afinal de contas os preservativos previnem as pessoas contra a AIDS?

 

Perguntas que, talvez, como diz a música do Bob Dylan estão com as respostas ao vento... Será?

 

José Antonio Somensi (Zeca)

 

5 de mai. de 2009

Vamos à Feira de Economia Solidária do MERCOSUL?

A Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, em conjunto com a ACREDISOL / RS (Associação de Microcrédito Popular e Solidário) está organizando uma viagem para participar da Feira de Economia Solidária do MERCOSUL, grande evento que acontece em Santa Maria, conforme podes conferir abaixo.

Vamos sair de ônibus de Caxias do Sul, no dia 11 de julho, sábado, às 5h30m, com saída em frente à Catedral e retornaremos de Santa Maria, às 18h do mesmo dia. O valor da passagem está em torno de R$ 50,00. Caso conseguirmos lotar o ônibus, talvez o valor fique um pouco menor. A alimentação fica a cargo de cada um.

Para maiores informações pode ser usado o endereço eletrônico da Cáritas: caritascaxias@yahoo.com.br, ou pelo endereço eletrônico da ACREDISOL: acredisol@gmail.com.

Para a inscrição precisamos do nome completo com um documento de identidade (RG ou CPF).

Cáritas - Caxias do Sul

ACREDISOL / RS
www.acredisol.blogspot.com

É com muita alegria que saudamos à todos/as e lhes lançamos um importante Convite para os EVENTOS DO COOPERATIVISMO e da ECONOMIA SOLIDÁRIA DO BRASIL, do MERCOSUL e da AMÉRICA LATINA:

FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MERCOSUL

16ª FEICOOP - FEIRA ESTADUAL DO COOPERATIVISMO

8ª FEIRA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

MOSTRA DA BIODIVERSIDADE e FEIRA de AGRICULTURA FAMILIAR
SEMINÁRIO LATINO AMERICANO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

CAMINHADA INTERNACIONAL E ECUMÊNICA PELA PAZ

"O MAIOR EVENTO DO COOPERATIVISMO ALTERNATIVO DO RS,

DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA "

DATA: 10 a 12 de Julho de 2009 - SANTA MARIA - RS - BRASIL
LOCAL: Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter
Rua Heitor Campos, s/nº - Bairro Medianeira - Santa Maria - RS - BRASIL

Para contatos:
PROJETO ESPERANÇA/COOESPERANÇA

Rua Silva Jardim, 1704 - 97.010-490 – Santa Maria - RS

Telefone: 55 3219-4599/ 3223-0219

projespcooesp@terra.com.br
www.esperancacooesperanca.org.br